Entrevista – Mortom

Saudações caros amigos leitores do Betim Rock.
Eu começo agora uma coluna de entrevistas aqui no site e vou procurar entrevistar
bandas bacanas, principalmente de Betim. A primeira entrevistada é a banda Mortom,
que vem conquistando um espaço bacana pela região metropolitana.
Eu entrevistei o vocalista Flávio. Confira o que ele disse:

 

1- Qual a origem do nome e o que significa?

Cara, primeiramente agradeço a oportunidade de participar desta entrevista e parabenizar a toda a equipe que mantém o blog, ferramenta importante para as bandas de Underground em geral e principalmente as de Betim, que praticamente não tem espaço na cidade. Quanto ao nome, queríamos um nome forte, porém pequeno e de fácil assimilação, assim o nome mortom soou bem com a proposta da banda. Quando o nome foi pensado, não pesquisamos, saca? Depois descobrimos que Mortom, está relacionado ao mórbido, a morte, etc... E ainda encontramos Morton (com “N”) que é um neuroma dos nervos digitais plantares, ou seja, é uma lesão causada por uma fibrose muscular descoberta em 1876 por Thomas G Morton.

2- Isso é típico das bandas de trash e death dos anos 80 e começo dos anos 90, uma característica que o splatter pegou para si. O Mortom usa essa época como influência?

Com certeza. As principas influências, são as bandas oitentistas como sepultura, slayer, megadeth etc... Também tem bandas novas, dentre as quais, não podemos deixar de destacar como influência para nosso som, o Eminence e o Drowned.

3- As duas bandas citadas, Eminence e Drowned, ambas fora tentativas da Cogumelo Records em atuar com mais força no mercado, tanto nacional quanto internacional. Vocês pensam nisso como objetivo?

Tentativa bem sucedidas. O Eminence ganhou muito espaço ultimamente. Sim, com certeza estamos trabalhando para alcançar o mercado nacional e do exterior. É uma longa escalada, mas vamos conseguir.

 

Mortom

Mortom ao vivo no Clube do Rock

 

4- A Mortom vem conquistando um espaço bacana devido a quantidade de shows pela região metropolitana de Belo Horizonte. Em Betim não se tem mais espaço como na época dos bares The Wall e Butecológio, mesmo porque a cena musical está bem fraca, quando se fala em rock. Na sua opinião, o que deveria ser feito para melhorar?

Primeiramente, a galera tem q valorizar mais o que tem; acontece tantos eventos como Palco livre, show’s do Clube do Rock, o Circuito Praça Rock; são lances bacanas pra poder aumentar a força do Rock em Betim. E em segundo, as casas quando abrem espaço para o rock, não valorizam as bandas nativas e exploram o público. Público e banda tem, falta vestir a camisa do Rock na cidade e valorizar os espaços/eventos que acontecem.

5- Bem, isso é verdade.  Previsão para o cd da Mortom?

Já estamos em estúdio gravando duas músicas próprias e acredito que até meados de Outubro já estejam disponíveis pra galera. O CD estamos com previsão para meados de 2011.

6- Fale um pouco sobre a trajetória da banda, como tudo começou.

Era desejo meu há algum tempo montar um projeto metal. Como muitos sabem já possuo uma bagagem em eventos de Rock, tanto como organizador, como em outras bandas. Mas conversando com uns amigos, que também tocavam como eu, decidimos montar a banda Mortom em 2006 com foco nas composições próprias. Fizemos alguns shows em Betim e região e em meados de 2008 tivemos que parar. Eu e Mauricio continuamos trabalhando em casa, escrevendo algumas letras e trocando algumas ideias sobre riffs de guitarra e montando  nossas musicas. No final de 2009 resolvemos juntar a galera novamente. Houve mudança na composição da banda, o Marconi, que conhecemos em um show, hoje é nosso baixista. Assim hoje contamos então com Maurício Lopz e Ramon Jung nas Guitarras, Marconi no Baixo, Marcos (chocolate) na batera e Eu Flávio Amaral nos vocais. Começamos a divulgar a banda no betim music Fest deste ano e os shows começaram a pintar. Estamos na ativa, finalmente.

7- A banda participou de alguns festivais em Betim e, em um deles, o baterista foi considerado o melhor da competição, isso contribui com a banda de alguma forma?

E ainda nesse assunto, você acha que o fato de a Mortom ter sido desclassificada em um outro festival, devido a ausência do antigo baixista prejudicou a banda internamente?

É gratificante para nós termos o melhor baterista dentre os 50 concorrentes do Betim Fest Music. Isto nos traz mais garra para levar nosso trabalho a diante. Mas como toda banda tem seus problemas, ficamos chateados pela ausência do baixista em um dos nossos shows o que contribuiu para que nós não ganhássemos. Mas na carreira é assim mesmo,  encontraremos muitos obstáculos mas sempre vencemos. O que queremos é cada vez mais levar um som de responsa para a galera que curte nosso trampo.

8- Isso aí. É claro que a Mortom é uma banda forte aqui na cidade, isso porque aparece sempre, está na ativa e com muita garra. Podemos chamá-la de pioneira dentro do seu estilo.

E você é uma pessoa que está na cena há um bom tempo, com passagens em bandas que conseguiram um certo espaço.

Como você enxerga a cena betinense hoje em relação ao "ontem"?

A cena hoje é bem fraca. Há uns 06 anos atrás, época inclusive que a Sobreviventes fazia muitos shows, a cena era muito forte, os eventos lotavam e a galera vestia mesmo a camisa do Rock N Roll na cidade. O rock perdeu espaço na cidade mas a galera ainda ta ai. Gente das antigas e gente nova que não se vendeu ao lixo musical que o Brasil tem hoje. Sinto que aos poucos a cena tem ganhado força novamente, não sei se chegaremos como antigamente, mas que já temos um público crescente nos últimos meses isso é fato e aos poucos os velhos Headbangers vem saindo da “toca” e a Mortom está lutando e contribuindo para este crescimento.

9- Isso aí Flávio, muito obrigado pela entrevista, o espaço é seu para deixar um recado para os leitores do Betim Rock.

Cara, obrigado a vocês pela oportunidade de contar um pouco da história da Mortom e um pouco da minha trajetória e lembrando que o rock n roll nunca morre e a banda está na ativa para levantar esta bandeira. Peço a galera de Betim e região que prestigiem e valorizem as bandas e eventos ligados ao Rock em todas as suas vertentes, desde o Punk ao metal extremo, pois é pra vocês que fazemos a nossa arte.

O site da Mortom ainda está em construção e por enquanto podem antenar nos nossos shows e novidades pelo site www.palcomp3.com.br/bandamortom ou no orkut através do e-mail mauriciolopz@hotmail.com e ainda qualquer contato pode ser feito pelo e-mail bandamortom@gmail.com

Um abraço á Todos

Flávio Amaral

5 comentários:

  1. Cara, parabéns ao Mortom, cada dia conquistando mais espaço em Betim.

    Eu vi o show no palco livre pela primeira vez, eu achei muito massa o som. As influências não poderiam ser melhores, e tenho certeza que com um pouco de perseverança esse time vai pra frente!

    Sucesso na trajetória!

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  2. Opa! betimrock.com fazendo entrevista. Esse galera é muito foda!!!

    Banda MortoM não tem como dizer, a banda é boa!! E vai ter muito sucesso...

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  3. Grande Mortom! Parabéns e sucesso a todos.

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  4. Antigo baixista = Eu!

    Mas isso nao atrapalhou a banda que tá com um som FUDEROSO!

    Heil MortoM!

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  5. Show perfeito para trilha sonora do fim do mundo:
    Mortom, Eternal Crossing e Napalm Death

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