Dia de Fotografo - Resenha, com Julia Teodoro

Por DihLeeall
Para quem não sabe resenhar no meio musical e escrever um ponto de vista ou então apenas informar sobre um show, disco, banda entre outros fatos do meio musical. Conversando com a Julia Teodoro uma garota de apenas 15 anos mas que já ama este tipo de expressão achei interessante repartir este dom da Ju com a galera do Blog. Nesta primeira resenha ela fala sobre a banda Hole.


Live Through This – Hole

Lançado em 1994, um ano conturbado na música, apenas duas semanas depois da morte de Kurt Cobain, marido da frontwoman da banda, Courtney Love, ainda foi o último trabalho da baixista Kristen Pfaff em vida, que morreu meses depois, inexplicavelmente, o álbum tem um titulo um tanto sugestivo ao momento que Love vivia, Live Through This (Viver Através Disso) é considerado o melhor álbum do Hole e um dos melhores de 1994.

| Track list |

1."Violet"
2."Miss World"
3."Plump"
4."Asking For It"
5."Jennifer's Body"
6."Doll Parts"
7."Credit In The Straight World"
8."Softer, Softest"
9."She Walks On Me"
10."I Think That I Would Die"
11."Gutless"
12."Rock Star"

O álbum começa com a violenta Violet, que se inicia com sussurros calmos de Love e na altura do refrão, tem direito a alguns gritos, a melhor música do álbum na minha opinião. Violet é seguida pela balada Miss World, que provavelmente é a musica mais pop do disco, com um refrão que fica na cabeça, mas não deixando de ter sua beleza alternativa, além da letra ironica que diz: “Sou a Miss Mundo, alguém me mate!”.
O título do álbum só é citado na faixa quatro, onde Courtney diz “And if you live through this with me/ I swear that I would die for you”, que interpretada no contexto dela é quase assustador.
A melodia não é tão violenta e suja quanto a do primeiro álbum, Pretty On The Inside, mas o punk continua lá, como na música Jennifer's Body e sua letra conturbada e na melodia rápida de She Walks On Me, com uma letra mais ainda mais perturbadora que Jennifer's Body, além da linha forte do baixo de Kristen Pfaff, que traz um peso ainda maior para a música.

Em Live Through This, é possível escutar tudo que possamos imaginar sendo feito pelo Hole, desde o pop de Miss World, até as confissões mais profundas da alma de Love em I Think That I Would Die, onde fala da dor de ter perdido a guarda da filha. Podemos ainda ouvir faixas realmente obscuras como Credit In The Straight World e músicas animadoras como Rock Star. Nesse álbum o Hole atinge seu ápice, mais do que ouvido é um álbum que merce ser apreciado, em toda sua beleza conturbada e distorcida, uma das obras primas da década do grunge.

8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Todo mundo sabe que ela pegava as músicas do Kurt ...

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  3. Uai! Eu não sabia disso não... O segundo disco tem muitas músicas falando de amor...

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  4. Como antiga fã fanática do Nirvana, faço parte da turma clichê que 'não vai com a cara' da Courtney Love, e não me livro disso. haha
    Mas algumas músicas da Hole eu nem critico..
    Indiferente.

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  5. E só escutar as músicas do Hole e comparar com as do Nirvana ... acho até legalzinho, mas não vingou por um motivo óbvio: não tem como pensar em Courtney sem pensar no Kurt ... essa mulher vai ser um eterno fantasma do maior ídolo do rock.

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  6. Não consigo ouvir Hole (ou Foo Fighters, por exemplo) pensando no Nirvana. Live Through This pra mim é uma obra prima, o problema é que as pessoas insistem em negar o crédito de Courtney Love como compositora e vocalista. Kurt Cobain não compôs nenhuma música do Hole, e lembrem-se que Hole não é só Courtney Love. Eric Erlandson é um ótimo músico, Kristen Pfaff também foi uma compositora e baixista genial.

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