[É Bizarro] Lark

Segundo o dicionário, bizarro é tudo aquilo considerado estranho, exótico, diferente. No meio musical, poucas bandas soam diferentes ou exóticas, e tudo fica muito familiar e monótono. São poucos os que se aventuram no complexo mundo de buscar o novo, o desigual, aquilo que irá fazer a diferença.

Ainda bem que ainda existem músicos que transgridem o que está posto ...

[Copa do Mundo e o rock africano]

O continente africano é um grande celeiro de excelentes bandas, pode apostar. Quando ocorreu a abertura última Copa do Mundo, em 2010, na África do Sul, várias bandas locais iriam se apresentar, o que não me impressionou, a princípio, em nada. Até o início da apresentação do Taxy Driver, obviamente. Um show de rock alternativo que certamente seria aplaudido em qualquer lugar do mundo. Muita pegada e atitude. Kurt Cobain, se vivo, ficaria emocionado em ver uma genuína manifestação de sua influência; Josh Homme, do Queens of The Stone Age, também curtiria, creio.

Bom, até aí nada demais. Uma boa banda de rock, e só. Aquilo não soava original, em hipótese nenhuma. Estavam reproduzindo um estilo cunhado no final da década de 80. Mas nem tudo estava perdido ...

[Lark]


A banda chama-se Lark, disse o comentarista. Sim, tinha uma pick up e um sampler no palco. Mas também tinha guitarra, contrabaixo e bateria. New Metal? Prodigy? Fiquei curioso em saber o que aqueles africanos branquelos iriam fazer, e não esperava nada demais. E mais uma vez, felizmente, queimei a língua ...

Não era mais uma banda de eletro rock, era muito mais. O som da banda é algo estranho, exótico, diferente. Ou seja, algo bizarro! De forma alguma ouso rotular o grupo, seria muita prepotência de minha parte. O que tenho certeza é que trata-se de uma jóia rara perdida na África do Sul, e provavelmente o mundo não irá conhecer um trabalho musical moderno como do Lark.

Vale a pena o click abaixo:



Fantástico! Cara, que som foda!

Bem vindo a África!

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