Destruction: betinenses abrem show de lenda do metal mundial!




O Destruction certamente é um dos grupos mais importantes do metal mundial. São mais de 30 (trinta) anos de carreira fazendo aquele Trash Metal em estado bruto, levantando com muita propriedade a bandeira da tão respeitada escola germânica. Os caras se apresentam dia 31/01 no MUSIC HALL, em Belo Horizonte, juntamente com as bandas Facínora e Metraliator.

 

Para quem não sabe, o Facínora é uma banda de Trash Metal fuderosa e conta com 2 (dois) músicos betinenses: Marlon Ferreira e Cristiano Miguel. Se você ainda não conhece o som dos caras:

 

| Entrevista - Facínora

A nossa Equipe teve o prazer de conversar com o betinense Marlon Ferreira, que é contrabaixista do Facínora, e também com o vocalista Igor Rodrigues. 


BetimRock: Em primeiro lugar, galera, obrigado por conversarem com o BETIMROCK. É uma honra para nossa equipe um bate papo com vocês, em especial com o Marlon, que é um cara que desde muito tempo representa a cena headbanger da nossa cidade. Para começar, gostaria que vocês falassem de maneira geral sobre o Facínora.

Marlon Ferreira: A honra é nossa de poder bater este papo com o Betimrock que, com certeza, é o veículo de comunicação mais eficiente e representativo na cena rock/metal de Betim e Médio Paraopeba. Bem, o Facínora surgiu com o Igor e o Allem, há alguns anos e, desde 2011, com a saída do então Baixista Anderson Ferret, eu somei força com os caras. Nosso lance é simples, tocar o som que gostamos e expressar nossos sentimentos nas músicas, sem demagogia e hipocrisia. É pegar nossas influências de diversas vertentes dentro do metal pesado e compor um som que nos agrada e tende a agradar os reais bangers. 

Betim Rock: Além de você, o Facínora conta com outro betinense, o Cristiano. Vocês já se conhecem muito antes de ingressarem na banda, certo?

Marlon Ferreira: Eu conheci o Cristiano há cerca de 11, 12 anos. É vizinho meu e sempre tivemos o gosto musical bem parecido. Já tocamos em diversas bandas juntos, como o Hellish, Mörderisch e Sexual Healing. Quando o antigo guitarra do Facínora deixou a banda, o Eder Nunes, foi inevitável o convite ao Cristiano por parte nossa. 

Betim Rock: "Hell is Here" (2010) é um disco de Trash Metal tradicional que chamou muita atenção desde seu lançamento, arrancando elogios da Metal Militia, Metal Clube e outros veículos especializados. Como é a receptividade do público para com esse trabalho? Ainda há espaço para o trash metal old school?

Igor Rodrigues: Desde que lançamos da demo Born In Fear (2008) temos uma boa receptividade e não temos o que reclamar. Na época desses lançamentos apesar de serem lançamentos independentes, feitos na raça e sem apoio nenhum. Com esforço conseguimos que esse material se disseminasse e não ficasse restrito a apenas a nossos amigos e a nossa cidade. Em minha opinião há espaço para todas as vertentes do metal em qualquer lugar. De tempos em tempos certos estilos tem mais visibilidade que outros mas o espaço para cada um produzir o que bem entender sempre estará disponível. 

Betim Rock: Nas minhas pesquisas percebi que muita gente alega que o Facínora é o "Slayer Mineiro" - muita gente não, ví uns dois comentários, mas confesso que achei a analogia interessante. Essa comparação procede e é bem vinda?

Igor Rodrigues: Naturalmente o Facínora sempre foi guiado por riffs de guitarra, bateria e um pouco de revolta. Então eu e o Allem sempre tomamos a frente para compor. E seria muita hipocrisia dizer que o Slayer não é nossa maior influencia, pois simplesmente é nossa maior influencia, e isso reflete em nossa musica. 


Betim Rock: Percebi que nas letras existem críticas sociais e políticas. Comente um pouco mais sobre as temáticas abordadas nas músicas.

Igor Rodrigues: Pra nós que vivemos esse caos social e moral que existe em nosso cotidiano, temos um prato cheio para escrever. Metal pra mim sempre foi algo contra cultural, de revolta, de bater contra o sistema, bater contra a sociedade e retratar a verdade que acontece com a visão mais periférica. E eu tento retratar isso em nossas musicas com uma visão mais critica, não focando apenas no acontecido, mas também no porque isto acontece. Pois geralmente o que vemos é apenas a ponta do iceberg. Se a gente não parar, pensar e se perguntar o porquê das coisas. Vamos continuar sendo marionetes, fazendo coisas superficiais por pura preguiça de pensar e de ver que as coisas são bem piores do que parecem ser.


Betim Rock: O Destruction é uma lenda do Trash Metal, e com certeza deve ser uma banda muito considerada por vocês. Qual é a dimensão de dividir palco com Marcel Schmier especialmente para você, que é contrabaixista?

Marlon Ferreira: O Schmier sempre foi uma puta influência pra mim como baixista, junto com o Alex Webster, Steve Di Giorgio, Lemmy Kilmster, dentre outros. Falei com a rapazeada que vou fazer questão de tomar umas com os caras e tentar uma rabiscada no meu baixo do Schmier. Além do sentimento de felicidade em dividir o palco com os caras, existe também uma responsabilidade imensa, pois não será um show para fictícios bangers, e sim para reais, e muitos, por sinal. Tenho certeza de que o Music Hall estará cheio, e este show irá abrir muitas portas pra nós.

Betim Rock: Você consegue perceber o quão grandioso é esse show para a cena metal de Betim? Afinal, não é todo dia que músicos da nossa cidade tocam com lendas do metal mundial! Como você enxerga a cena metal da nossa cidade e o que você acha que precisamos fazer para fomentá-la.

Marlon Ferreira: Falo que betim tem o maior percentual de amantes do metal da região metropolitana de bh. Tenho certeza que a cidade estará em peso no show no dia 31. Faremos de tudo para honrar nossa cidade. Betim teve um época nervosa em relação a bandas há alguns anos. Muitas de qualidade que agitavam os finais de semana de Betim. Porém, com o fechamento de algumas casas de shows e locais para shows, a tendência foi esfriar o surgimento e manutenção de bandas, pois é muito difícil carregar o nome de Betim nas costas para tentar arranjar algo fora daqui. Infelizmente existe um certo preconceito por organizadores de shows. Mas as coisas estão melhorando muito, com o surgimento e renascimento de algumas bandas. Oostegor, Dunkell Reiter (2 de Betim, Roberto Oliveira e Jonathan Gomes), Warrior of Fate, dentre outros nomes que estão aparecendo. Fico esperançoso de uma hora Betim ter o valor que merece no quesito Bandas de Metal. 

Betim Rock: Do mais, o BetimRock agradece a entrevista e deseja sucesso a você, ao Cristiano e toda banda Facínora! Sucesso!

Marlon Ferreira: Somos nós que agradecemos e esperamos todos os leitores do Betimrock no Music Hall dia 31. Forte abraço!  

5 comentários:

  1. Porra betim rock agora sim!

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  2. Ié Ié!!! valeu pelo apoio ai camarada!!!

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  3. abaixo as panelas!!!!!!!!!!!!!!!!

    Isso sim é BETIM rock

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  4. Enquanto isso no rota espeto cafe etc etc etc etc etc etc etc etc

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  5. Betim Rock mandou bem nessa entrevista. Espero ver outras assim. Parabéns pelo trabalho.

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