[Entrevista] Marcelo Marçal

Conhecendo as atrações do Betim Fest Music.

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Falaê

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Dando continuidade nas entrevistas dos artistas participantes do evento, Betim Fest Music, hoje descolamos uma entrevista com o músico e compositor Marcelo Marçal, que já se apresentou no festival no dia 01/07/2011 no bar Lendas. Confira abaixo:

Conte-nos um pouco sobre quem é o músico Marcelo Marçal?

Bom... Sou um músico popular, pra ser bem simples. Um apaixonado por voz e violão e aventureiro no universo das composições. Há cerca de 12 anos eu venho me dedicando ao estudo do violão popular e descobri, há pouco mais de 5 anos, que o que era apenas um hobby poderia vir a se tornar algo maior e mais importante em minha vida. Desde então eu me apresento em barzinhos, festas, e, principalmente, na roda de amigos. (risos)

Como se deu o início de sua carreira? Você sempre se apresentou sozinho ou participou de algum grupo musical?
Participei de 3 grupos musicais e acredito que a forma como comecei se assemelha muito a de outros músicos. Em 2004, junto com amigos, formei uma banda de escola com o curioso nome de STREET VENDORS. Na realidade era uma maneira divertida de aprendermos a tocar e ao mesmo tempo interagir com os colegas. Eu me lembro que a gente sempre se apresentava nas festividades do SESI-CAACR e até chegamos a ser premiados em um festival de músicas na cidade de Contagem. Depois disso passei por outros dois grupos, a banda GAMBIARRA e finalmente o TRIO D'UMARU.

A banda GAMBIARRA não durou muito tempo, embora muitos achassem que dali poderia surgir um belo trabalho. Nos aprsentamos num evento da Globo Minas chamado ESPORTE CIDADANIA e fizemos alguns pequenos shows, sem muita repercussão. Já o TRIO D'UMARU foi o trabalho mais concreto que desenvolvi na música. Tinha como companheiros os músicos Rúbio Marçal (Teclado) e Eduardo Sampaio (Violão) e fizemos diversas apresentações em bares e festas fechadas, de meados de 2009 ao final de 2010. Por motivos diversos, o trio deu um tempo e desde então estou me aventurando na carreira solo.

Quais são suas influências e qual a base de seu repertório?
Eu sempre fui um cara muito versátil em se tratando de repertório, mas não escondo de ninguém minha total preferência por músicas nacionais. Valorizo muito a galera daqui de dentro que desenvolve um trabalho sensacional e com qualidade inquestionável. Meu repertório, portanto, perpassa pelos ícones atuais da MPB até o ROCK, arranjado em voz e violão. Posso citar aí Djavan, Baleiro, Caetano, Vercilo, Tim Maia, Ed Motta, o nosso Vander Lee, e também Legião, J-Quest, Skank, Nando Reis... enfim... o que há de bom na música brasileira me influencia muito.

E as composições, como começou nesse, como você mesmo disse, "universo"?
Taí uma coisa interessante... Foi de repente. Compus uma canção chamada MINAS DE ÁGUAS CLARAS para integrar um trabalho escolar, e nessa canção eu buscava um paralelo entre a história de Minas Gerais e da cidade de São Sebastião das Águas Claras, vulgo Macacos. Essa canção foi premiada no FESTIVAL DA JUVENTUDE e foi apresentada à comunidade de Macacos em 2007. Foi realmente bastante emocionante. Daí em diante, não parei. Compus outras 5 canções e uma delas está sendo apresentada no BETIM FEST MUSIC, chamada FUGA DO VENTO.

Quais suas expectativas daqui pra frente?
Prefiro deixar as coisas acontecerem. Estou trabalhando e me dedicando muito pra realizar esse sonho, e graças a Deus, os resultados estão aparecendo. Tenho pessoas boas contribuindo comigo e tenho satisfação em cantar e tocar... É o mais importante.

Não poderia também deixar de agradecer a pessoas como o técnico André Soares, do Studio Acustic (Belo Horizonte), minha família e namorada, que apóiam muito, e, claro, aos amigos e pessoas que vem me acompanhando em minhas apresentações! É isso aí!

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